Se seguíssemos nossos próprios instintos, desejos e pensamentos, apenas conheceríamos alegria e saúde, e nada mais

Não é um objetivo difícil nem distante conseguir ouvir a voz de nossa própria alma; tudo foi feito de modo tão simples para nós que basta que tenhamos conhecimento dela. Simplicidade é a chave de toda a Criação.

Nossa alma (aquela serena voz interior, a própria voz de Deus), nos fala através de nossa intuição, de nossos instintos, de nossos desejos, nossos ideais, nossos gostos e desgostos comuns. Qualquer que seja a maneira, é mais fácil para nós ouvi-la individualmente. De que outro modo Ele poderia falar conosco? Nossos verdadeiros instintos, desejos, gostos ou desgostos nos são dados para que possamos interpretar os comandos espirituais de nossas almas através de nossas manifestações físicas limitadas, pois não é possível para muitos de nós estarmos em contato direto com o Eu Superior.

Estes comandos devem ser seguidos implicitamente, porque somente a alma sabe quais experiências são necessárias para aquela personalidade em particular. Qualquer que seja o comando, seja ele importante ou não, o desejo de mais uma xícara de chá, ou uma mudança completa de todos os hábitos de vida, ele deve ser obedecido prontamente. A alma sabe que a satisfação é a única cura real para tudo aquilo que, neste mundo, nós consideramos errado, pecaminoso, pois até que todo o ser se revolte contra um determinado ato, aquela falha não estará erradicada, mas apenas dormente. Assim, é muito melhor e mais rápido colocar de uma vez os dedos dentro do pote de geleia e comer até ficar doente a tal ponto que já não tenha qualquer atração por ela.

Nossos verdadeiros desejos, os desejos de nossos Eus Espirituais, não devem ser confundidos com os desejos e vontades de outras pessoas tão frequentemente implantados em nossas mentes ou nossa consciência, que é outra palavra para a mesma coisa. Não devemos prestar atenção à interpretação que o mundo faz de nossas ações. Somente nossa alma é responsável por nosso bem, por nossa reputação; podemos ter certeza de que o único pecado que existe é não obedecermos aos ditames de nossa própria Divindade. Este é o pecado contra Deus e contra o próximo. Estes desejos e intuições nunca são egoístas; eles se relacionam unicamente com nós mesmos e estão sempre certos para nós, e nos trazem saúde para o corpo e para a mente.

A doença é o resultado, no corpo físico, da resistência da personalidade à orientação da alma. É quando nos tornamos surdos àquela “serena voz interior” e esquecemos a Divindade dentro de nós; quando tentamos impor nossa vontade aos outros, ou permitimos que suas sugestões, pensamentos e ditames nos influenciem.

Quanto mais nos libertarmos das influências externas e de outras personalidades, mais nossa alma pode nos usar para realizar seu trabalho.

É quando tentamos controlar e governar alguém que revelamos o quanto somos egoístas. Mas o mundo tenta nos dizer que é egoísmo seguirmos nossas próprias vontades. Isso ocorre porque o mundo quer nos escravizar. E é somente quando conseguimos compreender e não nos desviamos de nosso verdadeiro Eu que podemos ser usados para o bem da humanidade. É a grande verdade de Shakespeare: “Para teu próprio Eu ser verdadeiro, e é preciso que assim aconteça, como o dia segue a noite, tu não podes ser falso a nenhum homem”.

A abelha, ao optar por uma determinada flor para fazer seu mel, está apenas realizando mais uma etapa da missão para a qual foi previamente escolhida: espalhar pólen necessário à vida futura de novas plantas.

Dr. Edward Bach.

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