QUAL É O SEU MEDO?
Compreendendo essa emoção e como os Florais de Bach podem ajudar
O medo é uma das emoções mais universais e, ao mesmo tempo, mais complexas que enfrentamos. Ele está intimamente ligado à ansiedade e ao estresse, e embora seja uma resposta natural do organismo, pode se tornar paralisante quando não compreendido ou tratado adequadamente. A boa notícia é: existe tratamento — e ele pode ser mais profundo e transformador do que imaginamos.
O Que é o Medo?
A palavra “medo” vem do latim metus, e representa uma perturbação angustiante diante de um risco ou ameaça — real ou imaginária. É uma emoção primária, presente tanto em humanos quanto em animais, que tem como função preparar o organismo para enfrentar ou fugir de uma situação percebida como perigosa.
Fisicamente, o medo desencadeia uma série de reações:
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Liberação de adrenalina
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Aceleração dos batimentos cardíacos
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Tensão muscular
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Ressecamento dos lábios
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Palidez
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Tremores involuntários
Antes do medo, geralmente surge a ansiedade — uma antecipação do estado de alerta. Quando esse mecanismo natural se intensifica ou se prolonga, pode evoluir para quadros patológicos, como fobias, transtornos de pânico ou estresse pós-traumático.
Quando o Medo se Torna Doença
O medo deixa de ser funcional quando paralisa o indivíduo, impedindo-o de agir ou se relacionar com o objeto de sua apreensão. Nesses casos, ele não prepara para a luta ou fuga — ele bloqueia, isola, limita.
Segundo o DSM-IV* o medo exacerbado está presente em diversos transtornos, como:
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Transtorno de Pânico
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Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT)
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Fobias específicas
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Anorexia e Bulimia (ligadas ao medo de mudanças corporais)
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Transtornos de ansiedade generalizada
*DSM-IV é uma classificação categórica que divide os transtornos mentais em tipos, baseados em grupos de critérios com características definidas. Utilizando-se a nomenclatura padrão para definir os transtornos e fornecer instruções codificadas precisas para diagnósticos, o DSM-IV facilita o diagnóstico, o tratamento e as análises estatísticas dos transtornos mentais).
O Que Diz Dr. Edward Bach?
"O medo, na realidade, não tem lugar no reino humano natural, já que a Divindade dentro de nós, que é nós próprios, é invencível e imortal; e se apenas nos déssemos conta disso, nós, como Filhos de Deus, não teríamos nada a temer."
— Dr. Edward Bach
Essa visão profunda nos convida a olhar para o medo não como inimigo, mas como um sinal de desconexão com nossa essência. Quando nos afastamos de nossa alma, perdemos a confiança, a coragem e a clareza — e o medo ocupa esse espaço.
Como os Florais de Bach Podem Ajudar?
Os Florais de Bach são essências vibracionais que atuam diretamente nos estados emocionais, promovendo equilíbrio, clareza e reconexão com a alma. No caso do medo, existem florais específicos que ajudam a transformar esse sentimento em coragem, confiança e serenidade.
Mas é importante destacar: a terapia floral não se resume à ingestão de uma essência. O acompanhamento terapêutico é fundamental. O terapeuta floral escuta, acolhe e identifica, junto ao paciente, os padrões emocionais que precisam ser trabalhados. Cada floral é escolhido com base na personalidade, no momento de vida e nas emoções predominantes.
A ação dos florais é ampla e profunda:
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Promove a reforma dos desequilíbrios emocionais e mentais
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Estimula o autoconhecimento
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Fortalece a resiliência emocional
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Leva o indivíduo a um estado de excelência em relação ao seu bem-estar
Medo Tem Cura?
Sim — quando olhado com consciência, acolhido com amor e tratado com ferramentas adequadas. A Terapia Floral é uma dessas ferramentas, e pode ser um caminho poderoso para quem deseja transformar o medo em força, e a ansiedade em confiança.
O medo: nas palavras do Dr. Edward Bach
Nas épocas materialistas, o medo aumenta naturalmente com as posses materiais (seja do próprio corpo, seja de riquezas externas), pois, se tais coisas constituem nosso mundo, por serem tão passageiras, tão difíceis de se obterem e tão impossíveis de se conservarem, exceto por um breve momento, elas despertam em nós a maior ansiedade, pelo receio que temos de perder uma oportunidade de consegui-las enquanto podemos. Assim, necessariamente temos de viver num constante estado de medo, consciente ou subconsciente, já que em nosso íntimo sabemos que tais posses podem, a qualquer momento, ser arrebatadas de nós e que por mais que possamos conservá-las, o será por um breve momento na vida.
O medo está atualmente desempenhando um importante papel na intensificação da doença, e a ciência moderna tem aumentado esse reino de terror por espalhar ao público em geral suas descobertas, que não passam de meias verdades. O conhecimento das bactérias e dos vários germes associados com as enfermidades tem causado danos nas mentes de milhares de pessoas e, pelo pânico que vem provocando, têm-nas tornado mais suscetíveis de ser atacadas. Há um fator que a ciência não é capaz de explicar no terreno físico, e é o de algumas pessoas serem afetadas pela enfermidade enquanto outras escapam a ela, ainda que todas possam estar expostas à mesma possibilidade de infecção.
O medo, com seu efeito depressivo sobre nossa mentalidade, que causa desarmonia em nossos corpos físicos e magnéticos, abre caminho para a invasão, e se as bactérias e os meios físicos fossem os únicos e verdadeiros causadores da doença, o medo estaria justificado. Mas quando nos damos conta de que nas piores epidemias apenas uma proporção daqueles que estão expostos à infecção são atacados, e, como já vimos, de que a causa real da doença jaz em nossa personalidade e está sob nosso controle, temos condições de caminhar sem medo, sabendo que o remédio se encontra em nós mesmos. Podemos eliminar da nossa mente todo o medo dos agentes físicos como únicos causadores da doença, já que essa ansiedade somente nos deixa vulneráveis, e que se estivermos buscando trazer harmonia para nossa personalidade, não temos de nos preocupar com uma enfermidade (Dr. Edward Bach).